Hoje que se fala essencialmente de poesia, encontrei no meio de umas tantas folhas caídas, este poema que aqui partilho e que entendi apropriado para este dia.
Língua dos versos
Língua;
língua da fala;
língua recebida lábio
a lábio; beijo
ou silaba;
clara, leve, limpa;
língua
da água, da terra, da cal;
materna casa da alegria
e da mágoa;
dança do sol e do sal;
língua em que escrevo;
ou antes: falo.
Eugénio de Andrade
4 comentários:
Eugénio, o grande e incompreendido poeta!
: )) Olá
Obrigado pelo "presente" q me entregas-te :)))
Ando há uns dias a pedir ó pimpolho q peça ao teu o teu numero pq estou sem telemovel e sem contactos com quem quer que seja, acreditas??
Q poema interessante, eu gosto de Eugénio, embora n conheça mui da sua obra, mas o q conheço gosto bastante :)
beijuuuus
Eugénio de Andrade sempre no seu melhor!
Bela escolha!
Venha mais poesia.
Enviar um comentário