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quarta-feira, 21 de março de 2012

Hoje que se fala essencialmente de poesia, encontrei no meio de umas tantas folhas caídas, este poema que aqui partilho e que entendi apropriado para este dia.

Língua dos versos

Língua;
língua da fala;
língua recebida lábio
a lábio; beijo
ou silaba;
clara, leve, limpa;
língua
da água, da terra, da cal;
materna casa da alegria
e da mágoa;
dança do sol e do sal;
língua em que escrevo;
ou antes: falo.

Eugénio de Andrade


4 comentários:

Felipa Monteverde disse...

Eugénio, o grande e incompreendido poeta!

Sandra. disse...

: )) Olá

Obrigado pelo "presente" q me entregas-te :)))

Ando há uns dias a pedir ó pimpolho q peça ao teu o teu numero pq estou sem telemovel e sem contactos com quem quer que seja, acreditas??

Q poema interessante, eu gosto de Eugénio, embora n conheça mui da sua obra, mas o q conheço gosto bastante :)

beijuuuus

Graça Sampaio disse...

Eugénio de Andrade sempre no seu melhor!
Bela escolha!

Rui Pascoal disse...

Venha mais poesia.